10 jun O que é e como funciona o programa Acolhida na Colônia
O programa Acolhida na Colônia é uma ideia genial criada para movimentar o turismo rural. É uma associação com 180 famílias de agricultores de Santa Catarina que oferece hospedagem, alimentação e passeios em suas propriedades rurais, perto de regiões turísticas, como Urubici e Serra do Rio do Rastro (que você pode ler sobre a aventura aqui). O programa foi criado no Brasil em 1999 e é integrada em um programa que acontece na França há mais tempo. Os objetivos principais são: aumentar a renda das famílias e incentivar o ecoturismo.
Pelo site do Acolhida na Colônia (acolhida.com.br) você encontra fotos das propriedades e escolher em qual delas ficar. Tem casas na Serra Catarinense, na Encosta da Serra Geral, no Vale dos Imigrantes e outros lugares. Muitas delas a reserva só acontece por telefone. A minha dica é reservar com antecedência, principalmente em feriados e férias escolares. O pagamento é feito geralmente em dinheiro.
Cada propriedade incentiva o próprio turismo: algumas com trilhas, outras com passeio a cavalo ou charrete, outras com cachoeiras ou tirolesa. Tem lugares onde você pode pescar, tirar leite da vaca, alimentar os bichos. Ou simplesmente descansar. As hospedagens são simples, mas sempre bem aconchegantes. Algumas delas são nas casas dos agricultores e outras em cabanas. Isso você precisa checar na hora da reserva.
Todas as diárias incluem as refeições, sempre caseiras e orgânicas. SIM! Toda a comida servida vem da propriedade ou de produtores da região e sempre orgânica. E geralmente é preparada em fogão a lenha. Uma delícia! Na hora das refeições, todos se juntam aos donos da casa para comer. É muito bacana conversar com eles entre uma garfada e outra e aprender mais sobre o meio rural e a história da região.
É um bom programa de casal com ou sem filhos. Tem atracão para toda a família!
Em outubro de 2017 ficamos no Sítio Arroio da Serra , em Uubici. Foi experiência foi maravilhosa. Fomos até lá de Fusca e conhecemos a Serra do Corvo Branco. Toda a experiência eu conto aqui.
E sobre a nossa hospedagem… A família tem seis irmãos e todos se revezam, juntos com filhos, noras e genros, na recepção aos visitantes e cuidado com a propriedade. Conhecemos o seu Eraldo e a dona Terezinha. Enquanto ele cuida dos bichos, da produção de leite, das plantações de frutas e verduras, ela cuida das panelas. E como faz comida boa! Nos recepcionou com um café da tarde com bolo quentinho, pão caseiro, nata, queijo e salame. Tudo no capricho! No jantar tinha massa caseira, omelete com abóbora, polenta e bifes no disco. Maravilhoso! A propriedade produz leite e alguns derivados, frutas e verduras.
Este é o Astolfo, o porco de estimação da família.
Eles possuem oito chalés e cada um tem uma cama de casal e uma de solteiro, frigobar, lençol térmico, TV e banheiro privativo. Nas noites em que dormimos lá, usamos o fogão a lenha do chalé para se aquecer. Todas as manhãs eles colocavam mais lenhas e faziam a limpeza do quarto.
Você pode levar vinho ou qualquer outra bebida e eles emprestam os copos ou taças. Pagamos R$ 140 por pessoa por dia com as três refeições e um cafe da tarde. Segue o telefone para a reserva: (49) 32754244.
Vale a pena!
Nosso Fusca também curtiu a aventura na serra. O estacionamento é gratuito 🙂