A nossa aventura pela Serra Catarinense não parou quando descemos de fusca, em setembro de 2017, a Serra do Corvo Branco, em Urubici. Se você não leu o post, clique aqui para entender melhor nosso roteiro. A ideia era simples: sair do Sítio Arroio da Serra (tem post aqui) de manhã cedo, dirigir por 40km pegando estrada de chão até o Corvo Branco, chegar na cidade de Grão Pará, tomar um café e subir a Serra do Rio do Rastro e chegar de volta ao sítio.
UFA! Deu certo: foram mais de 240km de estrada, sobe e desce de serras, quase 500 fotos e um dia inteiro de muita aventura com o fusca.
Depois da tensão que foi a Serra do Corvo Branco, paramos em uma padaria pequena em Grão Pará, tomamos um café e pegamos a estrada em direção a Lauro Müller, onde a Serra do Rio do Rastro começa. O tempo fechou, pegamos um pouco de chuva e ficamos um pouco desanimados. Mas isso durou só no primeiro trecho, que é bem tranquilo.
A subida é um espetáculo que mistura adrenalina, natureza e engenharia. São apenas 25km, com mais de 250 curvas, segundo o site da cidade de Bom Jardim da Serra, onde a serra termina. Muitos trechos não tem acostamento e em toda ela tem um muro de proteção.
É preciso ter cuidado e respeitar os caminhões, que às vezes precisam de tempo para manobrar, principalmente se ele estiver do lado oposto da pista. Já se você encontrar um deles no caminho, é melhor relaxar: ultrapassar ali é impossível e perigoso.
A pista fica mais estreita no final da subida. As curvas são verdadeiros cotovelos: vamos para a direita, em seguida para a esquerda, depois para a direita e assim vai. Da janela do fusca a gente só enxergava um carro em cima ou embaixo, no meio da mata. É incrível, dá um frio na barriga, mas vale super a experiência. No final tem um mirante, com mais de 1400 metros de altitude e uma vista incrível. O fusca se comportou bem, sem sofrer com a altitude… só curtindo as curvas!
Boa viagem!
Onde fica:
São 220 km de Florianópolis, capital de Santa Catarina, até a Serra do Rio do Rastro. Você pode chegar até lá pela BR-101 ou pela BR-282, passando por Lages. Já de São Joaquim são 75 quilômetros pela SC-438.
Mais informações:
- No mirante tem uma lojinha com artesanatos, quadros, lembranças da serra e banheiro.
- Não é recomendado passar por lá em dias de chuva, porque pode ocorrer desmoronamentos ou quando tem serração ou neve. Geralmete a serra é fechada em dias assim.
- Só pare nos locais permitidos, onde tem espaço.