Visita à Casa de Anne Frank e passeio pelo bairro Jordan

Visita à Casa de Anne Frank e passeio pelo bairro Jordan

Visitar a  Casa de Anne Frank sempre foi um dos passeios mais esperados da nossa viagem para Amsterdam, na Holanda. Compramos os ingressos três meses antes para garantir a data planejada. Sugiro você fazer o mesmo porque a procura é realmente alta: o museu recebe cerca de um milhão de visitantes por ano. Os tickets são vendidos apenas pela internet por 10 euros (preço de maio de 2018). Você pode adquirir os ingressos pelo site do museu aqui.

Na hora da compra você já escolhe o horário de visitação. Na manhã que fomos, chegamos um pouco mais cedo e não adiantou: nosso ingresso era para às 12:45 e tivemos que esperar, na chuva, até a hora de entrar.  

O museu é bem organizado e tem  guarda-volume de graça. A visita leva cerca de uma hora e é proibido  tirar foto ou fazer vídeo. Eu vi pessoas sendo questionadas pelos seguranças, que monitoram pelas câmeras de segurança toda essa questão de imagem. Na entrada você ganha um fone de ouvido para a visitação guiada. Tem 12 línguas, inclusive em português. Tem também como contratar um guia para acompanhar. Fizemos o normal com o áudio e foi muito bom. 

Essa é a entrada do museu, que tem um café e uma loja com o diário publicado em diferentes línguas

 

Foi ali, nos pequenos e estreitos cômodos no fundo de uma casa, que a menina judia Anne Frank, junto com seus pais, sua irmã Margot e outras quatro pessoas se esconderam dos nazistas por dois anos. Em 1944 eles foram encontrados e levados para campos de concentração. Apenas Otto Frank, o pai de Anne, sobreviveu.

No tempo em que esteve escondida no “anexo” (como eles chamavam o local), ela escreveu um diário que, anos depois da sua morte, foi encontrado e publicado em mais de 70 idiomas. O responsável por esta publicação foi o pai de Anne. 

O Diário de Anne Frank  conta detalhes da rotina cheia de medo e insegurança que eles tiveram no esconderijo. Longe da escola, com comida limitada e sem poder ligar a luz da casa (para não chamar a atenção) a menina de 13 anos escreveu páginas e páginas que se tornaram um dos mais famosos livros sobre a Segunda Guerra Mundial. Que também virou filme. 

Em holandês o local se chama “Anne Frank Huis”

 

A história é exposta com fotos e vídeos da época. As janelas ficam fechadas, as escadas são estreitas e nas paredes frases são projetadas. A gente consegue imaginar o medo que eles passaram ali. A porta que dá acesso ao anexo até hoje tem a prateleira de livros que servia de camuflagem. 

O banheiro e o sótão estão isolados, mas é possível ver os cômodos pelo vidro. Os ambientes pequenos têm objetos da família, como os recortes de revista que Anne colou na parede do quarto onde dormia e a pia na cozinha, que também servia de sala e quarto para um casal. Em cada cômodo escutamos depoimentos de amigos que ajudaram a manter a família escondida, assim como uma entrevista com o pai de Anne… impactantes.

Em fila, os visitantes ficam em silêncio e observam cada detalhe. É impossível não se arrepiar e não refletir sobre tudo aquilo.  Para mim, a visita foi um pouco claustrofóbica, mas importante. No final, conseguimos ver diário original, super protegido por uma redoma de vidro. De toda a informação que recebi, esta frase me chamou mais a atenção:

 

“Quando escrevo, sinto um alívio, a minha dor desaparece, a coragem volta.”
Anne Frank, 5 de abril de 1944 

 

O museu fica no bairro Jordan, um dos mais charmosos de Amsterdam. Quando você for, reserve algumas horas para se perder pelas ruas cheias de casinhas estilosas e típicas da cidade. Foi isso que fizemos! Ali é um ótimo lugar para apreciar os canais e curtir a vibe da cidade, sem pressa nenhuma. Saindo do museu fomos ver maior igreja protestante da Holanda: a Westerkerk Ela tem torre de 85 metros (com 186 degraus) e para subir é preciso pagar. 

No topo da igreja  tem a Coroa Habsburgo, um presente da dinastia austríaca à Holanda.

 

Perto dali tem também a estátua da Anne Frank, que até hoje recebe velas e flores em homenagem.

 

Depois do almoço, caminhamos pelas ruazinhas estreitas e tiramos fotos de pequenos detalhes. Fechamos o passeio pela região chamada The 9 streets: são 9 ruas pequenas bem no coração do bairro, com brechós, cafés, lojas e restaurantes. Os nomes destas ruas são: Reestraat – Hartenstraat – Gashuismolensteeg – Oude Spiegelstraat – Wolvenstraat – Berenstraat – Wijde Heisteeg – Huidenstraatt – Runstraat.

É um passeio sem hora para acabar!  Aproveite

Das surpresas pelas ruas do Jordan: flores!

 

Mais informações sobre o Museu da Anne Frank:

Ingressos:

  • de 10 a 17 anos custa 5 euros e crianças até 9 anos não pagam.
  • Dutch Museum Card: entrada gratuita, mas você tem que reservar uma data e timeslot online.
  • European Youth Card: € 5, mas tem de reservar uma data e um horário online.
  • I amsterdam Card e carteirinha de estudante: sem desconto ou entrada gratuita.

Horários:

  • De 1 de abril a 1 de novembro: todos os dias das 9h às 22h
  • De 1 de novembro a 1 de abril: todos os dias das 9h às 19h
  • Confira no site do museu o horário de feriado

 

Como chegar: 

Da Dam Square ou da Estação Central, leva cerca de 20 minutos caminhando. Nós fomos caminhando e foi bem tranquilo. Mas você pode pegar o transporte público:  Trams 13, 14 e 17 e ônibus 170, 172 e 174 descendo na parada ‘Westermarkt’.

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