Um dia em Valparaíso: Cerro Alegre e Cerro Concepción

Um dia em Valparaíso: Cerro Alegre e Cerro Concepción

Já visitei Valparaíso, no Chile, duas vezes: em setembro de 2013 durante a nossa aventura com o #fusca e em março de 2018 com uma amiga. As duas experiências foram surpreendentes e mais legais que a capital Santiago. Valpo (para os íntimos!) é formada por mais de 40 morros cheios de escadarias que formam verdadeiros labirintos. 

Dona do porto mais importante do país, foi fundada em 1543 e se torna mais interessante quando caminhamos (ou se perdemos) por ela. É uma cidade repleta de arte, restaurantes e vistas incríveis para o Oceano Pacífico. Além das casinhas super fofas e coloridas.

Vaparaíso é formada por morros que beiroa o Oceano Pacífico

 

Para encarar as subidas e descidas, podemos contar com ascensores – um estilo de bondinho inclinado – que sobem e descem os morros em diferentes locais. O ticket (em março de 2018) era pago na hora e custava 300 pesos, cerca de 2 reais. Existem 30 destes pela cidade, mas poucos ainda estão funcionando. E é bem comum que, no dia da sua visita, algum esteja parado para manutenção. Ou, por falta de energia, ele pare de funcionar antes do horário.

Esse é um dos que ainda funcionam na cidade

 

Valparaíso fica a 120 km de Santiago. Há quem faça um bate e volta no mesmo dia, mas eu sugiro no mínimo três noites por lá. Um dia dedicado a Vinã del Mar e arredores (vou falar disso em um próximo post). Hoje vou falar sobre um dia para conhecer o Cerro Alegre, o Cerro Concepción e ao Centro Histórico. 

Sugiro começar o passeio pela Plaza Sotamayour, que é a principal praça da cidade. Dependendo de onde for seu hotel, vale a pena ir caminhando porque você já percebe a cidade. Ou, tem o transporte público que funciona bem por lá. Ali na praça está o prédio da Armada de Chile e o Monumento a los Héroes de Iquique (que faz uma homenagem aos que lutaram na Guerra do Pacífico), onde se encontram os restos mortais de alguns dos combatentes.

Na mesma praça é possível ver o Congresso Nacional do Chile e os trolebuses, um ônibus guiado por fios, que circulam pelas ruas do centro histórico. Você se sente vivendo a história do passado no momento atual porque é uma mistura de arquitetura antiga, carros novos e assim vai. E ali também sempre tem algumas feiras de produtos locais e artesanatos que vale a pena conhecer. 

Plaza Sotamayour, prédio da Armada de Chile

 

E esses são os trolebuses, que circulam pelo Centro Histórico

 

Depois vale caminhar uns dez minutos pelas ruas do Centro Histórico até ascensor El Peral (que é parte do turismo local) e foi construído em 1911. Tem placas indicando  o caminho e sugiro você pegar um mapa no seu hotel, que mostra direirtinho como chegar até o ascensor. Lá você sobe até o Cerro Alegre: o lugar com mais restaurantes e arte da cidade.

Logo de cara você chega ao Paseo Yugoslavo, uma grande área peatonal, com uma vista incrível da Plaza Sotomayor e da baía da cidade. Ali se encontra o Palacio Barburizza que hoje abriga o Museo de Bellas Artes. É uma mansão do estilo Nouveau datada em 1916, que abriga quadros de artistas chilenos e europeus. Eu não fui, mas para quem gosta de arte, vale o passeio.

A vista do Paseo Yugoslavo

 

Depois vá caminhando pelo Cerro Alegre, onde é possível encontrar diversos murais de graffitis que retratam o estilo de arte urbana de Valparaíso. Se perdendo por lá, você descobre ruas cheias de brechós, cafés, bares e galerias de arte e artesanato. Tem padarias antigas e restaurantes com comidas típicas. Tudo ao som do sino da igreja. O que deixa o passeio ainda mais agradável.

É um lugar seguro, cheio de turistas e moradores, que geralmente trabalham por lá mesmo. Por ali existem muitos hotéis boutiques para quem gosta de algo mais requintado e também um tanto de hostels, que oferecem um bom serviço por um preço justo. Mais tarde vou postar um texto sobre os dois lugares que me hospedei por lá.

As escadarias cheias de arte e cor de Valparaíso
Em cada lugar, uma arte diferente

 

Seguindo as placas, você chega ao Cerro Concepción, que fica ao lado do Cerro Alegre. Na verdade fica difícil notar onde termina um e começa o outro. De qualquer lugar lá de cima, a vista é sempre linda. O mais legal é mesmo se perder entre as escadarias, ruelas e becos, sem essa. Entre uma subida e outra descida, vale uma pausa para um café, um sorvete ou uma cerveja artesanal local. São nestes dois cerros que estão as casas mais bem preservadas da cidade, consideradas patrimônio da humanidade pela Unesco.

Algumas mansões antigas foram transformadas em hoteis e outras divididas em pequenas moradias. Finalize o passeio em um dos restaurantes com vista para a baía da cidade, aprecie sem pressa o final de tarde e veja como as luzes transformam a paisagem da cidade. Eu indico fazer tudo isso tomando um bom vinho chileno. O dia todo será de boas surpresas e a noite, também! Em breve escrevo mais sobre restaurantes e outros passeios. 

Detalhes da arquitetura do Cerro Alegre

 

Tênis confortável para o sobe e desce de Valpa!

 

O clima em Valparaíso

De dezembro até final de março é verão, mas não tão quente como aqui no Brasil. Quando eu fui, em março, usei casaco todos os dias. Já de abril a novembro, a temperatura é mais baixa e tem bastante vento. Melhor se proteger!

Calçado confortável!

É legal pegar um ascensor para conhecer, mas o melhor mesmo é explorar os cerros caminhando. Como as escadas podem ter mais de 100 degraus, é recomendado calçado confortável e água para se hidratar, independente da época do ano.

Como chegar

  • Se você estiver em Santiago: na estação de metrô na Universidade de Santiago partem ônibus a cada 15 minutos para Valaparaíso, feito por duas empresas: Pullman e Condor Turbus e as passagens são compradas na hora.
  • Ou você pode alugar um carro até uma cidade e outra e usar para conhecer Vinã del Mar com mais facilidade. Fique atento que o trecho tem pedágios e é necessário ter dinheiro em mãos.

Sobre as comidas do Chile

Não deixe de ler o post sobre as delícias da culinária chilena aqui.

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