Onde fica o Salto do Roncador, no RS

Onde fica o Salto do Roncador, no RS

Sempre digo que a aventura começa quando a gente tem coragem de mudar de paisagem. Seja em uma viagem de semanas, por vários quilômetros, estados ou países. Seja perto de casa, ida e volta no mesmo dia, só como um passeio. O importante é ir! E num domingo ensolarado de julho, nós fomos conhecer o Salto do Roncador, no Rio Uruguai, interior do RS. Fica mais ou menos 100 km de Horizontina, onde a gente mora atualmente.

Chegando na cidade de Porto Vera Cruz, acompanhamos as placas que sinalizam o Salto. Em 5 km de estrada de chão, chegamos na Linha Roncador. A entrada para ver o Salto de perto é uma ruela estreita entre casas, pouco depois da entrada do Balneário Roncador. Fomos de carro por essa ruela, mas acredito que no verão é necessário estacionar na rua principal e ir caminhando até o Salto.

O acesso até a cachoeira é tranquilo e a gente fica em contato direto com a natureza. Como estamos no inverno e o rio estava alto, não tinha ninguém na água. Em época de pouca chuva, o rio fica mais baixo e, entre as pedras, se foram piscinas naturais onde é possível tomar banho e até caminhar.

O Salto do Roncador tem 1,8 km de extensão e pode chegar até 3 metros de queda, dependendo da altura do rio. Do outro lado está a cidade Porto Panambi, já na Argentina. De longe, conseguimos escutar o ronco do salto, que não leva esse nome por acaso. É um barulho que combina com a imensidão de energia boa que encontramos por lá.

A beleza do Salto
O acesso para o Salto. Um trecho é feito caminhando
É possível curtir a natureza no inverno, também

O Balneário, os chalés e o passeio de barco

Nós fomos sem muita expectativa e ficamos impressionados com as atrações do lugar. Além de apreciar toda beleza do Salto, é possível curtir alguns dias no Balneário Roncador. Um espaço com mesas e churrasqueiras ao ar livre, bar, banheiros limpos, parque para as crianças e uma área verde muito bem cuidada.

No inverno, os donos não cobram nada para quem deseja utilizar o espaço. É possível levar a comida e a única exigência é comprar a bebida com eles, no bar. No verão, é cobrada a taxa de 5 reais por pessoa e 20 reais para quem quiser curtir as piscinas. Esses valores são por dia. No bar eles servem almoço e sobremesas, mas é necessário reservar com antecedência (55 984490654 ou 55 996993298).

O espaço tem também algumas cabanas para aluguel. Elas funcionam o ano todo e tem espaço para casal e famílias ou grupo de de até 4 pessoas. Essas cabanas ficam dentro do balneário e pertinho do rio. Para quem quiser ir em grupo, tem casas maiores perto dali, com uma estrutura de até 12 pessoas.

Mais uma atração que ficamos com vontade de fazer (acho que faremos na próxima vez!) é o passeio de barco pelo rio até a cachoeira e algumas ilhas que se formam na correnteza. O próprio dono do Baleário fornece esse passeio, que pode ser feito em todas as épocas do ano. Tem diferentes fornecedores e todos usam coletes salva-vidas.

Vale lembrar que tudo por lá é simples e bem cuidado. Tanto as hospedagens, quanto a área. Bem com jeito de interior: acolhendo com carinho quem chega para visitar. É contato direto com a natureza, com a simplicidade e com a tranquilidade.

As churrasqueiras podem ser usadas no verão e no inverno
O parque para as crianças é lindo e organizado. Beni adorou.
É possível agendar passeio de barco pelo Rio Uruguai e ver o salto de outra perspectiva

O paredão de pedra e a vista mais linda

O Paredão de Pedra, o ponto mais alto de Porto Vera Cruz, tem quase 70 metros de altura e uma vista impressionante do Rio Uruguai. Para chegar lá no perau, como é conhecido pelos moradores, é necessário voltar para o centro da cidade, passar a igreja que fica na praça 20 de março e dobrar a primeira direita. Pela estrada de chão a gente chega no alto, tem um entroncamento com uma porteia feita de arame. É nela que a gente entra. Nós perguntamos para duas pessoas que estavam em casas pela estrada até encontrar a porteira correta. Uma aventura 🙂

Passando a porteira e desviando dos bois, vacas e terneiros, conseguimos uma sombra para fazer nosso picinic. O local é um gramado com poucas árvores, no meio do pasto, bem simples. Não é cobrado nada para entrar e nem precisa de reserva, mas é necessário recolher o lixo e tudo mais que você levar.

Não tem estrutura nenhuma e é necessário levar cadeiras, toalhas, comidas ou o que você desejar. Lá, só encontramos a vista e o sossego. Ah, a dica é usar roupas confortáveis e estar preparada para caminhar na grama com alguns trechos de água. É bem comum encontrar pessoas apreciando a paisagem, grupos de moto ou bicicleta e famílias como a gente, fazendo um picnic.

Conta a história, no site da prefeitura, que o Paredão de Pedras “era utilizado como ponto de comunicação entre as tribos indígenas Guaranis, principalmente no decorrer da Batalha Naval de Bororé que aconteceu em 1641 nas águas do Rio Uruguai entre Brasil e Argentina. Hoje, diariamente várias travessias são feitas no porto da cidade.

A vista linda de cima do paredão
É comum no meio do passeio a gente encontrar os moradores do local…
O primeiro picnic do Beni foi um sucesso

Como era domingo, não encontramos muitas coisas abertas na cidade. Mas no centro tem mercados, padarias, sorveterias. E, claro, o porto para atravessar o rio e chegar na Argentina.

Por fim e quase 7 horas depois, chegamos em casa com mais uma história para contar. Recomendo muito passar um dia (ou, para quem gosta de turismo no interior, uma semana) por lá. Além de bonito e bem tranquilo, é uma oportunidade para conhecer as belezas do Estado e explorar a cultura da região noroeste. Com mais tempo, você pode ir comprar vinho ou outras coisas na Argentina, experimentar a culinária local ou passear de barco. Vale a pena mudar a paisagem 🙂

Falando em belezas do Rio Grande do Sul:

Aqui tem um post sobre o Jardim das Esculturas, em Júlio de Castilho. E aqui tem um post sobre o Salto do Yucumã.

Para acompanhar nossas aventuras, me segue:

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