Conheça o Jardim das Esculturas, em Júlio de Castilhos, no RS

Conheça o Jardim das Esculturas, em Júlio de Castilhos, no RS

Voltando de um casamento em Santa Maria, decidimos conhecer o Jardim das Esculturas, na pequena comunidade de São João dos Mellos, entre Júlio de Castilhos e Nova Palma, na região central do Rio Grande do Sul. Já tinha ouvido falar neste lugar, mas não imaginava que o passeio seria tão lindo.

O local é uma propriedade particular, mas fica aberto aos visitantes em horários específicos (veja abaixo). São mais de 600 esculturas em pedra de arenito espalhadas por uma área de 6 mil metros quadrados. Além da beleza, o lugar tem uma energia muito boa. Para chegar é preciso encarar alguns quilômetros de estrada de chão (veja mais detalhes abaixo).

A entrada do jardim é de fácil acesso e o estacionamento é seguro

 

Todas essas esculturas foram feitas, uma a uma, pelas mãos do artista Rogério Bertoldo, dono do lugar. As esculturas representam a filosofia de vida seguida pelo escultor, como posições de yoga, meditação, que retratam o equilíbrio que ele busca. E o respeito que ele tem pelas mulheres, animais e natureza. Ele aprendeu sozinho a esculpir e resolveu abrir o jardim de casa em 2005 para visitantes. De lá para cá, ganha fãs de todos os cantos do mundo.

O ateliê não para, assim como as mãos dele, que produzem duas ou três  novas esculturas por semana. “Aqui tudo é como a vida: tudo está em constante transformação”, me falou durante uma conversa que tivemos, sentados no chão, perto da próxima obra de arte. Ou seja: o que eu vi por lá, pode ser diferente do que você vai ver no seu passeio. E isso encanta ainda mais, não é?

Uma parte das esculturas representam as posições de yoga

 

Ao visitar o jardim, escolha dias de sol e aproveite ao máximo o ambiente

 

O ingresso custa 20 reais por pessoa, tem estacionamento, água de graça e banheiros limpos. O jardim chega a receber cerca de 500 pessoas por final de semana em algumas épocas do ano. Vasculhando o livro de assinaturas dos visitantes, encontrei nomes da Alemanha, Argentina e Estados Unidos. O local oferece práticas de yoga e também oficinas ao longo do ano.

A caminhada é o longa e ao ar livre, por isso use roupa confortável e não esqueça do protetor solar. Do estacionamento a gente passa pelo portão de acesso e se surpreende com a primeira vista: mais de 60 esculturas dos asanas: as posturas de yoga. Essas foram as primeiras obras de Rogério. Em cada área, uma exposição diferente identificada por placas com a história e informações.

É possível fazer trilhas curtas na mata, sentar em bancos na sombra de árvores ou simplesmente admirar as obras. No “caminho da consciência” é possível ver frases esculpidas em pedras que estimulam a prática do bem, da meditação e do respeito. Ele nos leva a estátua de Buddha, com quase 6 metros de altura esculpida em 40 toneladas de pedra. A gente se surpreende.

 

A escultura que mais me impressionou: são quase seis metros de altura

 

Contato com a natureza durante a trilha

 

Mais sobre o artista

Como jornalista curiosa, acabei interrompendo o trabalho de Rogério para uma conversa no ateliê. Simples e de fala mansa, estuda há mais de 35 anos a meditação e toda literatura oriental. “Olhei para a pedra aconteceu uma sintonia, algo me disse que eu precisava me expressar. Usava mais de 20 machados por ano, do inverno ao verão”, conta.

Ele medita todos os dias, acredita que pode influenciar as pessoas a pensar na própria existência ao mostrar sua arte. “As pessoas precisam entender que nada nos pertence, que é tudo emprestado. Precisamos entender, respeitar e ouvir a própria alma”, relata. E isso acontece: por quase duas horas que caminhamos por lá, não sentimos vontade de falar, apenas sentir.

 

Pode levar crianças?

Com certeza! O lugar todo é de fácil acesso e conta com brinquedos ecológicos, pontes no meio das trilhas e espaço para brincar.

A criançada tem um espaço especial no meio da trilha

 

Restaurante e horários:

O local tem um restaurante vegetariano, que serve almoço e café colonial. É bom reservar com pelo menos dois dias de antecedência. Toda comida vem de agricultores da região.

O jardim abre nas sextas-feira, sábados e domingos, das 10h às 18h. O telefone do local é: (55) 99924-4938

 

Como chegar:

Para quem sai de Porto Alegre, o melhor acesso é pela BR-386, acessar a RS-287 e, em Faxinal do Soturno, pegar a RS-149. Quem sai de Santa Maria é melhor chegar até o trevo de Nova Palma. Em ambos os trajetos tem um pedaço de estrada de chão. E todo o caminho é sinalizado por esculturas em formas de mãos,  que vão nos guiando até o jardim.

 

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