Mural da Anne Frank em Amsterdam: como chegar

Mural da Anne Frank em Amsterdam: como chegar

Eu sou muito fã do grafiteiro brasileiro Eduardo Kobra. Já vi obras dele em São Paulo, no Rio de Janeiro e o mural O Beijo, na High Line em Nova York. Em maio de 2018, quando estava em Amsterdam, não pude deixar de visitar o mural que ele fez retratando o rosto da Anne Frank.

Sempre me surpreendo com a explosão de cores da arte do Kobra. O cara realmente é bom e seus murais têm milhares de fãs ao redor do mundo. O artista já grafitou em países como Polônia, Rússia, México, Taiti e assim vai.  #muitoorugulho

O painel da Anne Frank foi inaugurado em 2016 e se chama “Let me be myself” (Me deixa ser eu mesma). Ele tem 240 m² e fica em NDSM-Werf, um bairro ao norte de Amsterdam. Se você quer saber mais sobre a história da menina judia morta aos 15 anos em um campo de concentração, não deixe de ler o post sobre a visita à Casa da Anne Frank, aqui.

Logo na chegada ao bairro a gente vê um antigo submarino abandonado

 

A região onde fica o mural hoje era, até 1979, o estaleiro da cidade. De lá para cá o cais da NSDM (uma construtora de navios) e outros prédios ficaram totalmente abandonados. Há pouco tempo o governo holandês começou a incentivar uma renovação do bairro.

E é isso que a gente encontra por lá: uma atmosfera diferente, que mistura arte, artistas e lugares alternativos. Tem restaurantes, cafés e até um parque de diversão… tudo nessa vibe de reaproveitamento. É um bairro com novas casas, mas com muitas construções que estão sendo reaproveitadas no estilo de estúdio ou pequenos apartamntos. 

Vale muito o passeio para conhecer o mural e conhecer esse bairro super cool

 

Depois do mural… uma cerveja, claro! Achamos na internet recomendações do Pllek, um bar feito de containers que fica na beira da água. Do mural até o bar leva uns cinco minutos caminhando e é fácil de encontrar. Tem um pátio aberto com luzinhas, mesas coletivas e bancos na  areia, onde rola beber uma cerveja e apreciar o final de tarde. Tem música o tempo todo e, em alguns dias, shows ao vivo.

Como estava chuviscando, resolvemos ficar na parte interna. São dois andares com mesas de diferentes tamanhos. Umas com sofás, outras com banco de madeira. O local aceita bichos de estimação e tem um ar urbano-moderno. Vi no site e em alguns murais que eles promovem eventos com filmes internacionais, aulas de ioga, exposições de arte, workshops de arte e música.

Ao longo do ano, o bar programa shows de música ao vivo de todos os cantos do mundo.

 

Um local de locais! #adoro

 

A cozinha do Pllek mistura sabores de diferentes partes do mundo e também tem um cardápio quase todo vegetariano. O local abre 7 dias por semana, a cozinha funciona das 9:30 às 22h e bar fica aberto até à 01:00. Na sexta-feira e no sábado até às 3 da madrugada.

Gastamos 33 euros com quatro cervejas, um prato com queijos e geléias locais e um outro aperitivo frito, um pouco apimentado. O bar estava lotado, a comida veio em pouco tempo e o atendimento foi bom. Recomendo! Só tem que ficar ligado no último horário da balsa. Nós pegamos perto das 22h e ainda estava claro. Continuamos a noite na Red Light District. Mas isso eu conto outra hora… 🙂

 

O cardápio é 75% vegetariano, dos quais 25% são veganos. E tudo super saboroso!

 

Como chegar

Para conhecer o mural do Kobra é preciso ir até a Estação Central. Cruze ela por dentro, por um túnel, até sair na parte dos fundos, na beira do canal. Ali tem várias barcas, todas de graça, que levam para outras áreas da cidade.

Procure a placa indicando a barca com destino para a NSDM-Werf. Fica para a esquerda, perto do estacionamento de bicicletas. Geralmente sai a cada 30 minutos e até o destino final, leva menos de 20. Quando a barca se aproximar do bairro, você logo vai enxergar o mural. Aí, é só aproveitar.

Esta é a balsa. O trajeto é totalmente de graça

 

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