Essa dúvida sempre surge na hora de arrumar as malas ou programar a viagem para a Argentina. Nas viagens que fizemos para lá, sempre levamos pesos no bolso! Pelo menos um pouco, para passar um ou dois dias, caso o cartão dê algum problema. Geralmente trocamos o dinheiro em casas de câmbio na fronteira – porque sempre fomos de carro!
Mas hoje é tudo tão fácil com cartão. Sim, mas levar um pouco de dinheiro argentino evita transtornos – como chegar num lugar que não aceita cartão ou prejuízos – como pagar mais por carregar apenas dinheiro brasileiro. E não são todos os restaurantes que aceitam. E aí, meu amigo, você fica a deriva do valor do câmbio que o restaurante está cobrando.
Mas quanto levar? Bom, nas viagens mais longas, que levam mais de 5 dias, levamos uma quantidade para comer por dois dias e o resto sacamos em caixas eletrônicos a cada dois ou três dias. Tentamos fazer um orçamento por dia e sacar o máximo de dinheiro permitido. Isso depende de cada banco. Sacar de pouquinho em pouquinho é pagar a taxa mais vezes. Sobre isso de sacar
Se não quiser sacar, a sugestão é levar o valor total em espécie. Em alguns casos pagar a vista em dinheiro argentino tem desconto. Sempre vale pedir!
Mas também vale lembrar que lá eles pedem gorjeta e não os 10% de serviço, como no Brasil. Por isso, também, é sempre bom ter um valor em dinheiro. E se faltar pesos na hora das compras, real é bem aceito na Argentina e voltamos ao ponto do câmbio local.
Falando em sacar dinheiro: você pode ir a qualquer banco argentino para usar o caixa eletrônico. Geralmente todos funcionam. O importante aqui é verificar (antes de sair de viagem) se o seu cartão é internacional e fazer o aviso-viagem no banco (pode ser até pelo aplicativo no celular.
Trocar dinheiro lá
Sim, é possível, dependendo da cidade que você vai. Em Buenos Aires tem uma agência do Banco Nación dentro dos aeroportos e outras espalhadas pela cidade.
Já o cartão de crédito…
Com certeza é a opção mais seguro e o mais prático, já que quase todos os lugares aceitam. MAS, também é a maneira mais cara de pagar a conta na Argentina. Nós sempre evitamos ao máximo este recurso.
Isso porque com o cartão de crédito, tem o valor do IOF e a conta fica mais cara. Neste ponto, vale a pena sacar uma quantidade maior de dinheiro, pagar a taxa de saque uma vez e evitar o custo do IOF do cartão.
Um detalhe: Se a opção de pagamento for o cartão, tenha a identidade ou o passaporte em mãos.
E da Argentina para o Chile?
Tem casa de câmbio na aduana do Chile e tem uns cambistas na aduana na saída do Brasil por Uruguaiana. Compramos ali um pouco. Trocamos real por peso chileno. Trocar peso argentino por peso chileno é levar prejuízo na certa!
Quando atravessamos a Cordilheira dos Andes (aqui) tínhamos um pouco do dinheiro na moeda chilena. Já tínhamos pesquisado sobre isso e realmente vai uma grana em pedágio logo nos primeiros quilômetros chilenos. E assim é por todas as estradas de lá. Em compensação, as estradas impecáveis.
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